BLOCO DE ESQUERDA CALDAS DA RAINHA

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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Bloco preocupado com o emprego nas Caldas da Rainha

Bloco preocupado com o emprego nas Caldas da Rainha

O Bloco de Esquerda enviou um conjunto de perguntas ao Ministério das Finanças sobre a Contact e a forma como esta é afetada com a turbulência do BES/GES. Estas perguntas expressam a preocupação do partido acerca da forma como os problemas no Grupo Espírito Santo podem gerar desemprego. Isto porque a Contact é uma das empresas que mais emprega nas Caldas da Rainha e estes problemas poderão agravar o desemprego na região. Esta preocupação é reforçada pela situação de precariedade vivida na empresa, a pouca duração dos contratos, falta de apoio aos funcionários e o abuso dos estágios comparticipados pelo IEFP, que empresas como a Contact beneficiam.




                        
Assembleia da República
 

REQUERIMENTO             Número      /XII (     .ª)
PERGUNTA                         Número      /XII (     .ª)


Assunto: Viabilidade futura da empresa Contact, pertencente ao Grupo Espírito Santo
Destinatário: Ministério das Finanças


Exma. Senhora Presidente da Assembleia da República
A história recente do Grupo Espírito Santo levou a uma situação em que várias holdings do Grupo – a título de exemplo, a ESFG e a Rio Forte – tiveram que solicitar a proteção contra credores. A insolvência dessas holdings e o risco de penhora sobre os seus ativos, colocam em risco muitas empresas.
A Contact é uma empresa do Grupo Espírito Santo com instalações em Lisboa, Porto e Caldas da Rainha e cujo futuro é uma incógnita, tendo em conta a turbulência que arrasou com o Grupo Espírito Santo, em particular as suas holdings e o BES.
Perante esta situação é importante que o Governo averigue a real situação desta empresa, a sua viabilidade e as consequências da sua exposição ao GES.
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério das Finanças, as seguintes perguntas:
1.     A empresa em questão inseria-se em que holding do Grupo Espirito Santo?
2.     Em que medida é que esta foi ou poderá ser afetada pela situação de insolvência das holdings do GES?
3.     A empresa teve, de alguma forma, qualquer exposição ao BES?
4.       Considera o Governo que esta empresa é viável e que os seus postos de trabalho serão mantidos?
Palácio de São Bento, 16 de setembro de 2014.
O deputado


 

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