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terça-feira, 10 de maio de 2011

Mário Tomé na ESAD sobre o 25 de Abril

 Mário Tomé esteve nas Caldas da Rainha, dia 28 de Abril, para falar da revolução dos cravos, do processo visto por dentro, por ele, "Capitão de Abril".
A sessão começou com a apresentação de uma curta de João Botelho, “Se a Memória Existe”, uma adaptação do conto “o país das pessoas tristes”.

"Mas para Mário Tomé, que em 1974 estava em Moçambique, em plena Guerra Colonial, esta versão é apenas isso mesmo: uma história contada às crianças. “A história contada aos adultos tem que ser outra”, defende, e foi para isso, para que se conheça aquela que diz ser “a verdadeira história do 25 de Abril”"
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"Ora então, o que foi 25 de Abril e como se precipitou a revolução? Mário Tomé não tem dúvidas: em primeiro lugar, a ala liberal na Assembleia Nacional Fascista, “aquela que viria a dar lugar ao PSD”, tinha aspirações que não tinham qualquer hipótese com o regime de então. “Queria melhorar os negócios, não queria estar sujeita às leis do condicionamento industrial nem à banca comercial, queria banca de investimento, queria ligar-se à Europa”."
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"Depois, a Guerra Colonial. “O fascismo não podia continuar sem a guerra, mas a própria guerra estava a dar cabo dele”, garante o militar, apontando que o combate ultramarino absorvia cerca de 40% do produto do país."
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"“uma guerra efectiva que Salazar sempre teimou em dizer que se tratava de acções de polícia” e que “foi desgastando o povo português” ao longo de 13 anos, entre 1961 e 1974."(...)
Joana Fialho
in Gazeta das Caldas

Leia mais em: Gazeta: Mário Tomé contou nas Caldas “a verdadeira história do 25 de Abril”

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