BLOCO DE ESQUERDA CALDAS DA RAINHA

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sábado, 7 de setembro de 2013

Bloco das Caldas da Rainha fez prestação de contas a olhar já para o trabalho futuro

Bloco das Caldas da Rainha fez prestação de contas a olhar já para o trabalho futuro
A sessão de prestação de contas do trabalho do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia de Santo Onofre no mandato que agora está a chegar ao fim ficou marcada pela variedade de propostas e pela diversidade de questões apresentadas e pela convicção da importância de que este trabalho seja continuado e reforçado.

Carlos Carujo, candidato à Câmara das Caldas da Rainha pelo BE, começou por agradecer o empenho dos eleitos locais no trabalho realizado e, ao apresentar o membro da Assembleia de Freguesia de Santo Onofre, António Peralta, destacou a possibilidade de construção de um executivo de unidade de esquerda nesta freguesia que acabou por ser rejeitada pelo Partido Socialista. O candidato considerou que “hoje a realidade política do concelho seria diferente se tivesse havido a coragem de fazer um executivo de esquerda em Santo Onofre.”


 António Peralta destacou do seu trabalho a proposta de utilização da carrinha disponível na Freguesia para pequenos arranjos domésticos a idosos e cidadãos carenciados rejeitada por um executivo que não consegue gastar todo o dinheiro que tem disponível. Peralta criticou também o sentido de voto do Presidente de Junta de Santo Onofre na votação sobre a extinção de Freguesias, uma vez que contrariou a decisão unanime da Assembleia de Freguesia que deveria representar. O ativista ambiental referiu ainda as questões relativas ao saneamento do concelho denunciando a ausência de uma separação entre águas pluviais e esgotos e afirmando que “mais de metade dos esgotos não passam pela ETAR estando os munícipes a pagar a taxa de um serviço que não lhes é prestado”.

 
 Fernando Rocha destacou o empobrecimento do concelho e a falta de investimento da Câmara Municipal, reforçou o diagnóstico trágico da economia local, relembrou as propostas de inscrição de verbas no Orçamento de Estado para criar condições para evitar a derrocada dos pavilhões do Parque D. Carlos e lamentou que os deputados caldenses tenham votado estas propostas de acordo não com o interesse dos caldenses mas de acordo com as diretivas dos chefes do partido.

Fernando Rocha lamentou ainda que existam propostas que são rejeitadas na Assembleia Municipal apenas por serem apresentadas pelo Bloco e dou como exemplo as hortas urbanas ou a proposta de criação de um sistema de transportes públicos locais que começou por ser veementemente rejeitada pelo executivo de Fernando Costa apesar de mais tarde ter sido criado o TOMA.

Lino Romão denunciou a situação de ficção orçamental em que vive a Câmara, a falta de transparência relativamente às contas das associações co-participadas pela Câmara, como o CCC, que são “empresas municipais disfarçadas de associações”, uma “administração pública paralela” que contrata “sem passar pelas regras da contratação pública, evitando os incómodos concursos públicos”, o estado da saúde no concelho e a destruição do Serviço Nacional de Saúde, o favorecimento dos colégios privados, a defesa do Hospital Termal no Sistema Nacional de Saúde e da compartição dos tratamentos termais, o caos de uma “regeneração urbana” que “corta 500 lugares à superfície” para “empenhar metade do seu orçamento em “criar” 300 lugares num estacionamento subterrâneo de eficácia duvidosa” e cuja construção está presentemente comprometida.


O atual cabeça de lista à AM apresentou ainda as propostas do BE de aquisição de uma draga pelas Câmaras de Óbidos e Caldas para a dragagem permanente da Lagoa, de oferta pela Câmara de livros escolares (sublinhando que “a Câmara deixou por executar mais 400 mil euros de verbas de apoio social em 2012” e que “devolve, anualmente, aos munícipes de maiores rendimento, e que menos precisam, mais de um milhão de euros em IRS”), de aumento do período de estacionamento gratuito nos parques da Câmara para uma hora e de sinalização devida deste estacionamento, de criação de um serviço educativo com a missão de fazer a necessária mediação social e cultural com os jovens responsáveis pelos graffitis na cidade.

A Candidatura do Bloco de Esquerda de Caldas da Rainha

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