Carlos Carujo, candidato à Câmara das Caldas da Rainha pelo BE, começou por agradecer o empenho dos eleitos locais no trabalho realizado e, ao apresentar o membro da Assembleia de Freguesia de Santo Onofre, António Peralta, destacou a possibilidade de construção de um executivo de unidade de esquerda nesta freguesia que acabou por ser rejeitada pelo Partido Socialista. O candidato considerou que “hoje a realidade política do concelho seria diferente se tivesse havido a coragem de fazer um executivo de esquerda em Santo Onofre.”
Fernando Rocha destacou o empobrecimento do concelho e a falta de investimento da Câmara Municipal, reforçou o diagnóstico trágico da economia local, relembrou as propostas de inscrição de verbas no Orçamento de Estado para criar condições para evitar a derrocada dos pavilhões do Parque D. Carlos e lamentou que os deputados caldenses tenham votado estas propostas de acordo não com o interesse dos caldenses mas de acordo com as diretivas dos chefes do partido.
Lino Romão denunciou a situação de ficção orçamental em que vive a Câmara, a falta de transparência relativamente às contas das associações co-participadas pela Câmara, como o CCC, que são “empresas municipais disfarçadas de associações”, uma “administração pública paralela” que contrata “sem passar pelas regras da contratação pública, evitando os incómodos concursos públicos”, o estado da saúde no concelho e a destruição do Serviço Nacional de Saúde, o favorecimento dos colégios privados, a defesa do Hospital Termal no Sistema Nacional de Saúde e da compartição dos tratamentos termais, o caos de uma “regeneração urbana” que “corta 500 lugares à superfície” para “empenhar metade do seu orçamento em “criar” 300 lugares num estacionamento subterrâneo de eficácia duvidosa” e cuja construção está presentemente comprometida.
O atual cabeça de lista à AM apresentou ainda as propostas do BE de aquisição de uma draga pelas Câmaras de Óbidos e Caldas para a dragagem permanente da Lagoa, de oferta pela Câmara de livros escolares (sublinhando que “a Câmara deixou por executar mais 400 mil euros de verbas de apoio social em 2012” e que “devolve, anualmente, aos munícipes de maiores rendimento, e que menos precisam, mais de um milhão de euros em IRS”), de aumento do período de estacionamento gratuito nos parques da Câmara para uma hora e de sinalização devida deste estacionamento, de criação de um serviço educativo com a missão de fazer a necessária mediação social e cultural com os jovens responsáveis pelos graffitis na cidade.
A Candidatura do Bloco de Esquerda de Caldas da Rainha
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