BLOCO DE ESQUERDA CALDAS DA RAINHA

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Caldas da Solidariedade

A crise é o maior desafio da próxima Câmara Municipal. Responder imediatamente à austeridade em termos locais é assegurar que todos os direitos fundamentais são garantidos: o direito a uma alimentação condigna, a habitação em condições, à água, à eletricidade, ao gaz e aos medicamentos.
Propomos a criação de um gabinete de crise multidisciplinar que em conjunto com as associações locais e com as freguesias faça o diagnóstico e identificação de situações de risco e crie um programa de emergência social local.

O programa de emergência social local deve englobar:
- apoio excecional em situação de carência económica com a disponibilização de medicamentos,
- isenção temporária de pagamento de água a cidadãos em situação de carência económica extrema,
- aconselhamento e apoio sobre endividamento e despejos,
- apoio jurídico e psicossocial,
- prevenção de riscos em termos de segurança,
- um sistema de pequenas reparações ao domicílio destinado à 3ª idade e às populações mais fragilizadas,
- a abertura das cantinas escolares ao fim-de-semana e nas férias,
- estudo das possibilidades de criação de cantinas sociais e lojas solidárias municipais,
- aprofundamento dos sistemas de apoio a alunos carenciados no prosseguimento dos seus estudos,
- a disponibilização de manuais escolares aos alunos que estão na escolaridade obrigatória,
- a revisão do sistema de rendas municipais,
- a criação bolsa municipal de fogos para arrendamento a preços controlados (em ligação com o programa de reabilitação urbana),
- implementação de uma equipa de intervenção junto das populações sem-abrigo,
- o diagnóstico das redes de equipamentos sociais e promoção de parques infantis, ATL (de preferência intergeracionais), creches e lares onde estes forem necessários,
- o apoio às atividades sociais das Associações Locais,
- Colaboração com instituições que intervêm na educação/acompanhamento de crianças e jovens com necessidades especiais.

Defendemos ainda:
- o desenvolvimento de mercados informais, a criação de sistemas de troca direta e de um banco de horas municipal.
- a criação de um projeto de agricultura social e o apoio a projetos de economia social que se desenvolvam no concelho. A “agricultura social” tem como objetivo a inclusão de populações como as portadoras de deficiência ou doença mental entre outras;
- um projeto de campanhas permanentes de sensibilização (em colaboração com instituições locais) contra todas as formas de violência nomeadamente violência de género e doméstica, o bullying, a homofobia, transfobia , discriminação racial e étnica e de promoção da saúde e prevenção relativa ao HIV/SIDA, de educação cívica, ambiental e sexual;
- negar apoio financeiro ou logístico da Câmara à promoção das touradas;
- a criação de um centro de bem-estar animal com a oferta de serviços veterinários e de bem-estar animal a baixo custo para famílias mais desfavorecidas;
- o desenvolvimento de campanhas de esterilização de animais.

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